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sexta-feira, 31 de maio de 2019

LEATHER, Metal de corpo e alma.


A primeira vez que ouvi a grande voz da Leather foi nos discos do Chastain, afinal, Leather gravou os quatros primeiros discos do guitarrista. Bons tempos de grandes vozes femininas como a dela, Doro, Lita Ford, entre outras.
Depois de um bom tempo afastada dos palcos Leather voltou com tudo e para nossa sorte, não parou mais de produzir. Tanto que voltou lançando um novo disco e contando ainda com uma banda formada por excelentes músicos Brasileiros.
Leather, mais uma vez fará shows pelo Brasil, e dessa vez na companhia do Raven.
Vamos ao papo com mais essa rainha do Metal.

Entrevista por Luis Carlos
Tradução por Rodrigo Scelza

Fotos por Luciana Pires.


1 – Quais as expectativas pela volta ao Brasil? E o que podemos esperar desses novos shows da Leather pela América do Sul?

COM CERTEZA SERÁ INFERNAL! SERÁ TRABALHO PESADO, MAS TOCAREMOS MAIS PESADO AINDA! ESTAMOS MUITO EMPOLGADOS EM APRESENTAR “LEATHER II” PARA TODOS VOCÊS, AO VIVO. ESSAS MUSICAS SÃO MUITO INTENSAS E QUERO DIVIDI-LAS COM A MINHA SEGUNDA CASA, O RIO! SERÁ UMA FESTA!

2 – Nova formação, novo disco. Como é que você chegou a esses músicos Brasileiros ?

CONHECI ELES EM 2016, QUANDO FIZ UMA TURNÊ SUL AMERICANA COM O ROB ROCK E NOS CONECTAMOS IMEDIATAMENTE. DECIDIMOS TENTAR ESCREVER ALGUMAS MÚSICAS E ENTÃO “LEATHER II” NASCEU!




3 – Parece que você um bom tempo sem se envolver com música. Se sim, o que andou fazendo durante esse tempo?

DEPOIS DA BANDA CHASTAIN EU PASSEI A ME ENVOLVER EM VETERINÁRIA. CONSEGUI SALVAR MEU PRIMEIRO PIT BULL E ME APAIXONEI. EU CONSIDERO UM PRIVILÉGIO PODER FAZER ESSAS DUAS COISAS NA MINHA VIDA, MAS A MÚSICA FOI VOLTANDO AOS POUCOS A TER UMA IMPORTÂNCIA FORTE NA MINHA ALMA.

4 – Você ficou muito conhecida por cantar com o Chastain. Haveria a possibilidade de um projeto futuro entre vocês?

EU E CHASTAIN NÃO TEMOS NENHUM PLANO FUTURO. EU QUERO FAZER TOURS E ELE NÃO. MEU OBJETIVO PRINCIPAL AGORA É TRABALHAR COM A LLB (LEATHER LEONE BAND). COMEÇAMOS A CRIAR NOVAS MÚSICAS PARA UM NOVO ÁLBUM. RODRIGO E EU CONTINUAMOS A LUTA PELO RECONHECIMENTO, APRECIAÇÃO E VIABILIDADE DA BANDA.

5 – Anos e mais anos tocando Heavy Metal. Quais são os artistas que você mais gosta, e que provavelmente são suas influências?

RONNIE JAMES DIO É E CONTINUA SENDO A MINHA MAIOR INSPIRAÇÃO.

6 – Com tantos anos de carreira, ainda existe algo que gostaria de fazer como artista?

EU SÓ QUERO TER UMA OPORTUNIDADE DE TOCAR NO WACKEN!

7 – Hoje, o papel da mulher no mercado musical, em especial do Metal, está mais forte. Como você analisa do tempo que você começou a cantar para hoje? E como se sente sendo referência para muitas cantoras do estilo?

É O Q SEMPRE FALO, EU NÃO COSTUMO PENSAR MUITO NESSE ASSUNTO RELACIONADO A GÊNERO. ME DÊ UM MICROFONE  NA FRENTE DE QUALQUER UM QUE EU DOU CONTA DO RECADO! ISSO É SOMENTE O QUE IMPORTA PARA MIM! QUANDO ALGO NÃO DA CERTO É RELACIONADO AO TALENTO E NÃO A SUA GENITÁLIA!

EU NÃO SEI SE REALMENTE SOU INFLUÊNCIA PARA ALGUMA CANTORA DE METAL, HOJE EM DIA, PORÉM, SE SOU, MEU RECADO É TRABALHE BASTANTE E DESCUBRA SUA PRÓPRIA VOZ. VOCÊ TEM QUE ESTAR COMPLETAMENTE APAIXONADA POR ESSA ARTE E OBRIGADO.

8 – Deixe uma mensagem para os leitores do “Arte condenada”.

ESPERAMOS ALGUNS ANOS PARA VOLTAR E POSSO DIZER QUE ESTAMOS MAIS DO QUE PRONTOS. MUITO OBRIGADO POR ACREDITAREM, TODO O AMOR E A PACIÊNCIA. A ESPERA ACABOU. LOVE & DIO.


quarta-feira, 29 de maio de 2019

MELYRA . reconhecidas e respeitadas pela competência.


A MELYRA impressiona não só pela música que faz, como também pela dedicação e empenho com que levam o seu trabalho, e mesmo sem tantos anos de carreira, o que para muitas bandas se exige mais comprometimento e conquistas na carreira, a banda ainda assim cresce a olhos vistos e vem conquistando cada vez mais o seu espaço no coração não só dos fãs cariocas, mas de todo Brasil.
Vamos ao papo com Nena e Fê, respectivamente, baixista e guitarrista da Melyra.
Entrevista por: Luis Carlos

1 – A Melyra tem se mostrado mais do que nunca muito atuante, seja com diversos shows realizados e notícias pelas mídias. Qual é a visão que a Melyra tem do mercado, pelo qual, acho que sempre pontuou a banda um passo a frente se comparado a carreira de muitas bandas de sua cidade ?
(Nena Accioly) Somos visionárias e procuramos estudar o mercado para nos inserirmos e atingirmos nossos objetivos como banda. É um trabalho conjunto e diário, procurando nos manter ativas em redes sociais mantendo as novidades sempre em dia e contando com uma boa acessoria de imprensa para nos encaixar em mídias especializadas. Investimento não só musical mas social para nosso nome correr por aí!


2 – A banda passou por problemas de formação em relação ao vocal. Como é que chegaram até a Verônica e como esse processo da saída da Mariana ?
Fe Schenker: Toda banda passa por trocas de integrantes, isso é normal. Quando alguém escolhe um caminho diferente do da maioria da banda  os caminhos se separam e foi isso que aconteceu com a Mari, que cumpriu todos os compromissos que tinha com a banda antes de seguir com os projetos dela. Nós fizemos um processo de seleção bem organizado e rigoroso para encontrar a Vê, com etapas virtuais e presenciais em estúdio. A Mari é uma grande cantora, substituí-la a altura não era uma missão fácil, por isso levou um tempo até conseguirmos encontrar a pessoa certa.
Melyra. (foto: Amanda Respício)
3 – Por que o nome Melyra e qual o significado do nome ?
(Nena Accioly) O nome Melyra foi o resultado de um brainstorm coletivo, uma junção de ideias! Pode ser traduzido como algo forte, marcante e feminino.


4 – A banda lançou recentemente um novo clipe. Fale-nos um pouco dele.
Fe Schenker: Lançaremos agora, no dia 5 de junho o clipe da música Fantasy. Esse clipe é nosso primeiro que conta uma história, que é baseada na história por trás do nascimento da própria música. O clipe foi produzido pelo Gabriel Peres e estamos muito felizes com o resultado! Ansiedade a mil pra mostrar pra todos vocês!
5 – Já que a banda toca bastante ao vivo, existe algum plano para shows fora do estado ou até mesmo uma futura turnê, seja por aqui ou no exterior ?
(Nena Accioly) Sim! Nosso principal objetivo atualmente é tocar fora do Rio de Janeiro e até mesmo fora do Brasil! Alcançar patamares maiores do que os que já alcançamos !

Nena Accioly, baixista. (Foto por: Caroline Galiani)
6 – Como vocês enxergam o papel da mulher no cenário Metal Brasileiro hoje ?
Fe Schenker: Atualmente podemos ver cada vez mais mulheres em bandas de metal no Brasil e no mundo, mas acreditamos que ainda há muito a ser conquistado. Ainda vemos poucas mulheres como instrumentistas, a maioria que aparece são cantoras. Sonhamos com o dia que não vamos mais precisar pensar em distinção de gênero dentro da música em geral, e vamos avaliar as bandas apenas pelo som que elas fazem
7 – Vocês acham que o fato da Melyra ser uma banda predominantemente de mulheres é uma vantagem ou atrapalha porque muitos fãs acabam só enxergando o fato de serem mulheres e não pela boa música que produzem ? Nesse sentido, como é que vocês lidam com esse tipo de fãs ?
(Nena Accioly) Costumamos ser reconhecidas pela competência e por desempenhar um heavy metal com qualidade, então assim não vejo vantagem ou desvantagem de ser mulher. Mas é claro, existem aqueles comentários relacionados a dúvidas em relação ao nosso desempenho por sermos mulheres. Nesse caso a gente responde a altura com excelente música! Procuramos lidar com todos os tipos de fã da melhor forma possível! Costumamos ser respeitadas então tá tudo certo!

Fê Schenker, guitarrista. (Foto por: Caroline Galiani)
8 – Quais são os sonhos para a carreira do Melyra e quais foram os maiores “perrengues” que a banda passou ?
Fe Schenker: A gente nem gosta muito de usar a palavra sonho, usamos objetivo. Queremos levar a nossa música para o mundo e tocar nos grandes festivais, seguindo os passos das bandas que a gente curte, como Angra, Sepultura e mais recentemente a Nervosa. Já passamos alguns perrengues com equipamentos em eventos, locais precários para tocar, horários ruins (já fizemos show para 5 pessoas com o dia amanhecendo, por exemplo) mas eu acredito que tudo isso faça parte do nosso crescimento e aprendizado como banda.
9 – Qual a expectativa para o show com o Raven e a Leather ? Aliás, essa última, uma voz feminina marcante do Metal que já possui décadas de carreira.
(Nena Accioly) Estamos super ansiosas!  Ter a oportunidade de dividir o palco com o Raven que é uma banda super consagrada além da Leather que é uma diva incrível do metal é algo único!! A expectativa e o frio na barriga já tomam conta por aqui!!


10 – Deixe recado final para os leitores do Arte Condenada.

Fe Schenker: Primeiramente gostaríamos de agradecer ao Arte Condenada por essa entrevista! Adoramos falar sobre nossa carreira e nosso trabalho! Aos leitores, convido a conhecer nossas redes sociais estamos no facebook, youtube, instagram e twitter no @melyraband e a conhecer nosso novo disco, Saving you from reality, disponível em todas as plataformas de streaming. Também convido a irem nos ver ao vivo e assistir nosso show junto com as bandas Raven e Leather no Rock Experience (Rio de Janeiro) dia 16/6! Obrigada e nos vemos lá!

terça-feira, 28 de maio de 2019

RAVEN, uma lenda mundial do Metal em ação.


Que o Raven é uma banda lendária todo mundo já sabe, mas cabe ainda acrescentar o vigor a excelência com tocam esses senhores John e Mark Galagher, irmãos, e respectivamente baixista/vocalista e guitarrista da banda. Hoje, contando com novo baterista, que substituiu o também veterano Joe Hasselvander, lendário instrumentista que tocou por anos no Pentagram.
Vamos ao papo com John, que em breve estará fazendo uma turnê pela América do Sul e tocando no Brasil, incluindo o Rio de janeiro.

Entrevista por Luis Carlos
tradução: Rodrigo Scelza

Fotos: divulgação.

1 – Quais as expectativas pela volta ao Brasil? E o que podemos esperar desses novos
shows do Raven?

JOHN: NÓS ESPERAMOS OS MELHORES FÃS DO MUNDO! ESTAMOS PRONTOS E TOTALMENTE ENERGIZADOS PARA FAZER O MELHOR SHOW DA VIDA DE VOCÊS!

2 – John, já passou pela sua cabeça um dia tocar sem a presença do teu irmão?

EU CHEGUEI A FAZER ALGUNS PROJETOS SEM ELE, MAS TEMOS UMA QUIMICA ÚNICA!


3 – A banda conta com um novo baterista, Mike Heller. Por que Joe Hasselvander saiu e
como acharam Mike?

JOE (HASSELVANDER) TEVE UM ATAQUE CARDÍACO EM 2017 E TEVE QUE PARAR DE TOCAR BATERIA, ALÉM DO QUE ELE NÃO QUERIA CONTINUAR MAIS NA ESTRADA. UM AMIGO RECOMENDOU MIKE, INICIALMENTE PARA TRÊS SHOWS E ELE SIMPLESMENTE DESTRUIU TUDO E SE TORNOU MEMBRO OFICIAL! ELE É UM FENÔMENO DA BATERIA!



4 – Falando em bateristas. Vocês ainda tem contato com o Rob ?

SIM, POIS SEMPRE TEMOS NEGÓCIOS ANTIGOS A SEREM RESOLVIDOS. CONVERSAMOS PELO FACEBOOK DE VEZ EM QUANDO.

5 – O Raven vem durante décadas de carreira lançando novos discos. Por que a decisão
atual de um lançamento ao vivo ? Aliás, existem planos para um novo disco?

24 ANOS SE PASSARAM DO NOSSO ÚLTIMO ÁLBUM E PARECEU SER UMA ÓTIMA OPORTUNIDADE PARA INTRODUZIR MIKE, PARA OS FÃS E UMA PONTE PARA O NOSSO NOVO ÁLBUM DE ESTÚDIO, QUE SERÁ LANÇADO ATÉ O FINAL DO ANO! NÓS ESTAMOS MUITO FELIZES COM ESSE NOVO ÁLBUM, ESTAMOS ELEVANDO O NÍVEL EM TODOS OS
DEPARTAMENTOS COMO MÚSICAS, EXECUÇÃO, O SENTIMENTO E A ENERGIA! É UM GENUÍNO ÁLBUM DO RAVEN, MAS ALGUNS PASSOS A FRENTE!

Raven no Rio de Janeiro em 2015 (foto: Luciana Pires)

 6 – Qual seu disco preferido e qual disco que você menos gosta?

ISSO É DIFÍCIL DE RESPONDER! EU REALMENTE GOSTO DO NOSSO MAIS RECENTE AO VIVO E O NOSSO NOVO DE ESTÚDIO SERÁ MEU FAVORITO POR UM LONGO TEMPO. NÃO GOSTO MUITO DO “PACK IS BACK”, MAS MAIS PELAS LEMBRANÇAS DE BRIGAS COM A GRAVADORA E ETC.





7 – Anos e mais anos tocando Heavy Metal. Quais são os artistas que você mais gosta, e
que provavelmente são influências pro Raven?

SÃO MUITOS! SLADE, STATUS QUO, LED ZEPPELIN, DEEP PURPLE, BUDGIE, YES, ELP, PRIEST, THE WHO… SÓ PARA COMEÇAR! É UMA LISTA MUITO LONGA!

8 – Com tantos anos de carreira, ainda existe algo que gostaria de fazer com o Raven?

NÓS FIZEMOS MUITAS COISAS COM A BANDA, PORÉM ESSE ANOS TOCAREMOS EM ALGUNS LUGARES PELA PRIMEIRA VEZ COMO CHILE, EQUADOR, AUSTRÁLIA, ENTRE OUTROS. NÓS SÓ QUEREMOS TOCAR O MÁXIMO POSSÍVEL AO VIVO!

9 – Deixe uma mensagem para os leitores do “Arte condenada”.

MUITO OBRIGADO PELO APOIO DE TODOS VOCÊS! MAL POSSO ESPERAR EM VOLTAR E TOCAR METAL PARA VOCÊS!

quinta-feira, 16 de maio de 2019

Mark Farner, e uma verdadeira aula de como se fazer música.


MARK FARNER
Mark Farner`s American band

Data: 15/05/2019

Local: Theatro NET Rio
Cocabana/RJ

Resenha e fotos por Luis Carlos
Fotos por José Folena

Se você falar no nome de Mark Farner, naturalmente estará lembrando do Grand Funk Railroad, banda seminal do maravilhoso Rock and Roll feito na década de 70, e de qual o trio (ou quarteto) lançou discos considerados clássicos para o estilo e músicas que povoam até hoje o imaginário do fã.

O Grand Funk era diferente. A pegada pesada estava ali, porém, o groove com que a banda tocava, fazia com que a música da banda transitasse outra energia, em coisas mais pops. Eram poderosos ao vivo e faziam performances avassaladoras, daquelas de incomodar até outras bandas. E tudo isso apenas como um trio, já que a banda virou quarteto com o lançamento do disco “We`re na American band” (e curiosamente a banda começou como um quarteto). Além de Farner, a banda era formada pelo baterista e também vocalista Don Brewer e pelo baixista Mel Schacher.

 Farner era e ainda é a voz da banda, já que é possível pensar na banda sem ele. Farner gravou seu último disco com o grupo em 83 em “What`s funk?”, o último disco de inéditas do grupo, e ele, continua poderoso cantando. Suas danças no palco continuam ali, e esse senhor de 72 anos continua um espetáculo à parte, já que além de tocar e cantar super bem, ainda tocou teclado em algumas músicas, além da gaita e da participação no solo do baterista. Valeu a pena ter saído de tão longe para assistir um artista que respira e inspira música no melhor dos sentidos e faz com que todos que o estejam assistindo, sintam toda energia vinda não só daquela performance e se divirtam, afinal, com uma boa parte de público formado por pessoas acima de 60 anos, foi divertido ver a alegria daqueles senhores cantando e dançando nas músicas. Eu, com 46 anos de idade me senti jovem ali. Ou, tão velho por não ter toda aquela disposição. Farner é um show man, fez de tudo um pouco. Acho que só faltou tocar baixo. Que guitarra poderosa, e que por mais que ela soe tão simples em algumas músicas, é incrível o que um bom compositor como Farner é capaz de fazer para se criar algo tão grandioso. Assisti ali todos os clássicos possíveis do Grand Funk e saiu feliz, assim como toda plateia, em bom número, que presenciou uma verdadeira aula de música, seja ela rock, funk, Soul.
Valeu a pena me despencar de Bangu, já que a distância é bem grande do local do evento, Copacabana, para assistir uma apresentação que com certeza ficará marcada na minha cabeça para sempre.

SET LIST:


Are You Ready
Rock & Roll Soul

Footstompin’ Music

We’re An American Band

Aimless Lady

Paranoid

Into the Sun

All You’ve Got Is Money

Shinin’ On

Heartbreaker

Mean Mistreater

Bad Time

Sin’s a Good Man’s Brother

The Loco-Motion

Some Kind of Wonderful

I’m Your Captain